Árvore de todos os cheiros

De amarras
Conto três pulseiras
Simplicidade de uma nativa
Árvore de todos os cheiros
Da camomila ao alecrim
De imperatriz ao Araçagy
Armam redes embaixo de ti
E dormem ao teu cantarolar
Põe os óculos pra falar
Fecha os olhos pra enxergar
Pula como criança que é
Cai com a força que tem
Em um mundo amarelo
E ama o elo
Dos caminhos desconhecidos
De brincar com o proibido
Rainha de muitos súditos
Súdita de toda a vida
Dormindo aqui ou lá
Raia dia em qualquer lugar
Quando abril chegar
Será verão por tuas gírias
Tua pose desarrumada
Enfeita o dia que seca as roupas lá fora
Enquanto tu não acorda.

Foto: @dinaoliph

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