Ângulo

Cortando os peitos na diagonal,
O coração dela dispara um som.
Enquanto aperta os dedos ao encontro
Do ângulo,
Em que poros e curvas
Se transformam em vulcões,
Que em seus olhos entram em erupção.
Com a máquina fotográfica,
Ela costura na eternidade,
Passageiros de amores que chegam e vão.
Na desordem do encontro,
Aumenta e diminui o zoom,
Nos corpos e almas
A estourar segredos,
Sob a lente da vida.
Congela o encantamento,
Na explosão das cores,
Dos milagres que se revelam
Por ti.

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