Arranha-céus

Nos últimos três meses descobri que as coisas que maldizia, são na verdade, meus maiores sonhos. Que palavras como "construir" me emocionam. Tenho visto os meus exércitos internos se desarmarem na sombra das minhas mudanças. Enviei currículos e comprei copos novos no intervalo em que decidi mudar as ruas. Porque a cidade pode ser bem maior quando não se entra na casa dos antigos vícios. Ás vezes, me vejo sorrindo sozinha com a biografia de Rita nas pernas, em outras, vejo as minhas pernas entrelaçadas em pernas que deixam meu domingo com gosto de pudim. E eu gosto dos dois. Também gosto de lembrar do frio das ruas cobertas de prédios e saber que meus olhos carregam coleções de arranha-céus, ainda quando o sol é dono de tudo.

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